Santos, 2016 Persigo minha poesia por uma faixa de areia cada dia mais estreita. – culpa das dragas, ela diz. As dragas comem areia, modorram ondas, entopem os canais de Saturno. – temos o porto, ela diz. Persigo minha poesia em muretas rompidas daquela orla boca banguela. – só ressaca, ela diz. O mar cospe… Continuar leitura
RUÍNAS E CONCHAS
