GUARDADO
Tem um tipo de poema que nasce no guardanapo pula pro sulfite migra pro Moleskine até que, datilografado, vai parar na vala comum de um disco rígido: esse é o poema guardado.
Tem um tipo de poema que nasce no guardanapo pula pro sulfite migra pro Moleskine até que, datilografado, vai parar na vala comum de um disco rígido: esse é o poema guardado.
A máquina de escrever é boa pra poema com e sem rima, por permitir a visão da palavra e da posição do verso na página. Um dia eu quis uma máquina pra escrever poesia, encontrei uma, elétrica, tão bonita, masContinue a ler »À MÁQUINA
(Santos, 2015) o mar a mata o ar o arado na época dos patriarcas em escala reversa e perversa, perdemo-nos em pesadelos de desunião quando só o que temos – veja bem – só o que temos é a imersãoContinue a ler »A MULHER E O MAR
para Lia Rangel Eu iria à praia daqui a pouco apenas para escrever seu nome na areia, não fosse a certeza de que a praia será encoberta pelas águas em consequência do aquecimento global. A ideia do degelo das calotasContinue a ler »AMANHECER
(Santos, 2014) Foda-se o porvir, essa palavra de poeta. Eu quero o agora, em suas muitas formas: pode ser uma aurora, uma banheira morna, uma viagem a Bora-Bora, ou quem sabe um mergulho: eu e você na floreira de alfazemas.
(Santos, 2015) O vento quente que sopra do mar anuncia a chegada da tempestade: não há o que se possa fazer. Para mim, o mais difícil é pensar que esse vento, mensageiro, também anuncia a partida do sol de outono.Continue a ler »CRÔNICA SOBRE O VENTO
(Santos, 2015) não ao sim: crítico sim ao não: cético não ao não: hermético sim ao sim: utópico sim ou não: tático sim ou sim: sincrético não ou sim: herético não ou não: caquético sim e não: quântico não eContinue a ler »SINTÉTICO
Leio hoje a matéria do Estadão sobre o cancelamento da edição deste ano da Jornada Literária de Passo Fundo, uma das mais importantes iniciativas de formação de leitores do nosso país. A jornada ocorre desde 1981. Este ano seria ano,Continue a ler »VIVA A JORNADA LITERÁRIA DE PASSO FUNDO
Este texto foi lido na abertura do Sarau Safado, no dia 9 de março de 2015, dia em que lancei o meu primeiro livro de poesia, “Poemas a uma mão”, que também conta com desenhos de Rafael Campos Rocha. SãoContinue a ler »BEM-VINDOS AO SARAU SAFADO