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Literatura

GUARDADO

Tem um tipo de poema que nasce no guardanapo pula pro sulfite migra pro Moleskine até que, datilografado, vai parar na vala comum de um disco rígido: esse é o poema guardado.

À MÁQUINA

A máquina de escrever é boa pra poema com e sem rima, por permitir a visão da palavra e da posição do verso na página. Um dia eu quis uma máquina pra escrever poesia, encontrei uma, elétrica, tão bonita, masContinue a ler »À MÁQUINA

A MULHER E O MAR

(Santos, 2015) o mar a mata o ar o arado na época dos patriarcas em escala reversa e perversa, perdemo-nos em pesadelos de desunião quando só o que temos – veja bem – só o que temos é a imersãoContinue a ler »A MULHER E O MAR

AMANHECER

para Lia Rangel Eu iria à praia daqui a pouco apenas para escrever seu nome na areia, não fosse a certeza de que a praia será encoberta pelas águas em consequência do aquecimento global. A ideia do degelo das calotasContinue a ler »AMANHECER

SEM TÍTULO

(Santos, 2014) Foda-se o porvir, essa palavra de poeta. Eu quero o agora, em suas muitas formas: pode ser uma aurora, uma banheira morna, uma viagem a Bora-Bora, ou quem sabe um mergulho: eu e você na floreira de alfazemas.

SINTÉTICO

(Santos, 2015) não ao sim: crítico sim ao não: cético não ao não: hermético sim ao sim: utópico sim ou não: tático sim ou sim: sincrético não ou sim: herético não ou não: caquético sim e não: quântico não eContinue a ler »SINTÉTICO