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RUÍNAS E CONCHAS

Santos, 2016 Persigo minha poesia por uma faixa de areia cada dia mais estreita. – culpa das dragas, ela diz. As dragas comem areia, modorram ondas, entopem os canais de Saturno. – temos o porto, ela diz. Persigo minha poesiaContinue a ler »RUÍNAS E CONCHAS

CÚMPLICES VARIATIONS

I De braços dados caminha o casal enamorado do real sentido da existência II Caminha o casal enamorado de braços dados com o real sentido da existência III O real sentido da existência caminha de braços dados ao casal enamoradoContinue a ler »CÚMPLICES VARIATIONS

PAÇOQUINHA

(São Paulo, 2014) para Aloisio Milani Brasil… Mastigado na gostosura quente do amendoim… Falado numa língua curumim De palavras incertas num remeleixo melado melancólico… (Mário de Andrade) Mezzo beat Mezzo jeca Meu negócio é piquenique Toalha de chita quadriculada gramaContinue a ler »PAÇOQUINHA

CURSIVO

Um poema em letra cursiva, escrito em papel almaço, é obra da minha menina, poema que eu mesmo faço, por não usar métrica ou calça comprida, uma só rima, parece um polígono sem régua ou um círculo sem compasso: umContinue a ler »CURSIVO